quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sentimentos









Há pessoas que pensam que aqui dentro não bate um coração, enganam-se. Porém, o que já vivi, o que já esperei que o mundo me desse, fez com que o meu coração se transforma-se em cobalto, um metal duro e resistente a corrosão.


Cresci, e sei agora sei o que significa o neologismo "auto-sustentável" aprendi com o laboratório da vida e o mais engraçado que ainda espero o meu principe encantando, mesmo que o último tenha se casado com a Cinderela. Apesar de esperar-lo sigo a minha vida como se estivesse completa e como se nada faltasse.

Com a vida aprendi a ter uma proteção, e quem pensar em passar por ela terá que aprender a fazer nascer uma flor no asfalto, pois é é um asfalto o solo do meu coração, nada cresce e nada multiplica, mas mesmo assim estou feliz dentro do meu mundinho com a certeza que não me machucarei mais, com a proteção que o asfalto e o cobalto me trazem.

Não sou mais uma menininha que acha que a vida depende do coração está amando, que aqui tem amor, que mais nada importa.

Sei que quando os problemas entram pela porta, o amor é o primeiro a sair pulando a janela, que as pessoas não estão dispostas a conhecer as outras mais sim em utilizar quanto e como puderem.

Descidi que o meu coração é terra que ninguém põe os pés. Nego-me ter novas cicatrizes, a procurar novos ombros para chorar e a começar tudo de novo.

Que os ensinamentos do passando fique como quadro na parede do meu coração, mas que as estórias desse passado sejam esquecidas, e seja quardado como um caderno velho, como mais uma página escrita!




Elfos!!!!!!!!!!!!!!!!!




Você acha que solidão é quando você está sozinho; isolado dos amigos; do mundo? Muito pelo contrário, a pior solidão é quando você está cercado de pessoas e a pessoa que te contempla não está inclusa nesse monte de gente, você olha para os lados, tenta encontrar, faz um gesto com as mãos, mas não é respondido.


Procura nos olhares algum fundo de compaixão, mas a frieza é mais forte; frieza esta que aos pocos congela seu coração, que perde calor; e vai se fechando, até formar um bloco quase indestrutivel.


Até que quando menos se espera, esse bloco começa a se partir, há um vislumbre, uma aura magnifica se aproxima, um conto, elfos, querubins, o fogo volta a se acender, há uma ponta de medo, insegurança, mas os elfos são mágicos, com um simples e singelo sorriso acabam com o medo e volta a surgir no coração a esperança, que a solidão forte e indestrutivel se torne uma vaga e triste lembrança.




D, 30/11/2008.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Direitos


Desde que nascemos, somos apresentados a sociedade, e mesmo sem lembrar sabemos que várias pessoas amigos de nossos pais vão nos visitar para conhecer o mais novo membro da sociedade.


Conforme camos crescendo, conhecemos outras crianças, e estas fazem parte das nossas vidas, amiquinhos que brincamos quase sempre no decorrer da nossa infância.


Há também os amigos que encontramos pelo meio do caminho da jornada de nossas vidas, esses podem compartilhar de alegrias, tristezas, desejos e até emprestar os ouvidos para algumas confissões, contudo sempre temos a escolha do que será compartilhado.


Esse amigos sabem e respeitam o direito que temos da escolha. Os que se dizem amigos e não respeitam a privacidade criada, e ainda exigem que partilhamos das mais intímas verdades, como se fossem uma revista de fofoca se compra por R$ 1,99. O que me leva a pensar: Até onde isso é amizade???Quer saber por curiosidade ou para ajudar???


No momento espero que os que se dizem meus amigos não me indaguem sobre decisões que eu tomei para a MINHA vida, mesmo que não seja das mais acertadas e que possa surpreender, desejo o meu livre arbítrio e quando eu quiser opinião pedirei.



Consideram amigos verdadeiros, aqueles que mesmo ouvindo fofocas, perguntem o que acontece, e não fiquem ludibriados fazendo suposições absurdas, é simples se não contei é porque NÃO quero. Ou se quiser ouvir uma resposta mais incorpada, pergunte, pois ´perguntar ainda não ofende.


Por isso, confiança não é uma coisa que se ganha, é algo q se perder. Não preciso de alguém que tem uma idade razoável, mas mesmo assim prefere ficar de fofoquinhas e mexericos. Não que uma crítica construtiva não traga crescimento, porém não há crescimento e evolução em fofocas.


Amigos são irmãos que a gente escolhe.



domingo, 30 de novembro de 2008

Dia de Domingo!!!!!!!!!!


Não sei como escrever essa página, sinto as palavras fugindo de mim.
Como se não houvesse maneiras de codificar os pensamentos, sentimentos.
É tudo muito novo, às vezes um pouco embaçado, sem nitidez, e no mesmo instante, há tanto clareza, acho que lucidez é a palavra mais adequada.
Sinto tanta certeza do que quero, do que me assusta, temo!
Tenho medo de acordar, ou de transformar o belo sonho em pesadelo.

E ás vezes, apenas me vejo caminhando por estradas com folhas secas nos canteiros, roseiras sem brotos, espinhos sem fio, sol sem calor, nuvens sem pingos de chuva, e chuvas que não molham, ventos que não bagunçam meus cabelos.

Outrora, vejo-me seguindo a beira mar; a brisa; as ondas; a areia; gaivotas, uma pipa ao horizonte, e a longe um barco seque remando, dando sequência a sua existência.

E há momentos, que me sinto como um deserto em meio ao mar e um mar em pleno deserto, ou uma gota no oceano, ou um grão de areia no deserto.

Só no domingo é que me sinto um oceano no oceano e um deserto no deserto, sem fragmentações, sem misto, sem metáforas: apenas EU e o domingo!

E ao fim, digo: Mais uma página escrita!!!!!


Quil, 30/11/2008.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Resposta...


A resposta a incerteza só poderia ser, mais incertezas!!!!



"Não sei!
Nem se deveria escrever isto!
Mas meu coração esta apertado!
Com pulsações fora do normal, o irreal se torna palpável, os pensamentos transbordam meu coraçao... rompe uma barreira!! pulsante, carente, incompreensível."


D, 27/11/2008

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Incerteza!!!!!!!


Você não é uma incógnita, mas como te compreender?

Você tem necessidades que, talvez, eu não possa suprir. Anseios que não sei como acalmar! Gestos que não sei interpretar; olhares que não sei traduzir; hálito que não consigo sentir.

Mas quando me abraça e me apertar contra o teu peito, ou quando sorrir como menino levado, ou mesmo, quando me olha; não há mais duvidas!! Você foi capaz de me trazer uma brisa de renovo, de esperança!!!

O tempo ao teu lado, ao passo que é ligero, é também eterno.

A paz que transborda meu coração de menina, traz a mim a segurança da intimidade, de conhecê-lo, de saber o que sente, o que pensa. E esta mesma paz, transforma-se em turbilhões de duvidas: tu não es para mim senão um paradoxo!!!!



Quil, 26/11/08

Um novo começo!!!


E um novo recomeço se instaura, mas não posso te chamar de meu recomeço para sempre. Afinal, até um recomeço tem um fim!!!!



Quil, 17/11/08

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Minha vida, meu livro!


Não pensei que fosse tão difícil virar a página, nem sequer pudera imaginar a intransponibilidade de romper uma página escrita pelo destino. Ou tão pior escrevê-la eu mesma com o meu sangue; meu espírito!
E assim, deparo-me diante deste livro em branco, a espera por minhas inscrições.
E no livro que escrevo, encontro dificuldades de virar a página, de dizer: Mais uma página escrita!!!


Quil, 26;28 de outubro de 2008

sábado, 25 de outubro de 2008

RELÓGIO DO CORAÇÃO!


Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.

Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.

Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário mostrar que eles ficaram por anos em nossas agendas.

Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.

Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.

Há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados das folhinhas.

Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembranças de horas.

Há eventos que marcaram, e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte do pai, a viagem inesquecível, um sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas, conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz eu estava na ocasião.

O relógio do coração – hoje eu descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.

Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.

Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.

É olhar as rugas e não perceber a maturidade.

É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida.

Pense nisso!

E consulte sempre o relógio do coração: Ele te mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Canção da Vida





Um dia percebemos que a principal palavra usada pela música da vida é a perda.
Quando crianças a primeira coisa que perdemos é a inocência, depois perdemos os brinquedos favoritos e com o tempo perdemos até as lembranças desses brinquedos.
Com o passar do tempo perdemos os amigos da infância para dar o lugar a novos amigos e assim a canção continua.
Ao chegar a adolescência perdemor novamente, agora é hora de perder a proteção dos pais para aprender a fazer a própria proteção.
E assim acostumei-me com as perdas. Meu primeiro cachorro que morreu atropelado ao sair atrás da minha mãe, os namorados que se foram ( alguns graças a Deus), os amigos antigos, etc.
A unica perda que não quero em imaginar é a da minha mãe, quero que ela seja como Dercy Gonçalvez e que eu possa ir antes dela. Sim, não se espante! Todos tem defeitos, porque eu não posso ter o egoismo ou a covardia, ou as duas juntas? Se posso escolher, escolho não ter essa perda.
Concluo que todas as outras perdas são superáveis, até sofrives por um tempo, mas depois passa.
E todas as perdas estaram no meu livro de estórias, em mais uma página escrita.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Flash back!


À vezes simplesmente tomamos atitudes sem medir as conseqüências, outras somos impulsionados, ou até mesmo, seduzidos a tomar certas diretrizes no meio da estrada, que não sabemos o porquê. Só depois é que reflitimos, e na maioria das vezes, o arrependimento é a resposta soberana as nossas indagações.

Mesmo assim, já é tarde demais!

Acabamos por nos descobrir sentados no meio fio de um canteiro dum jardim; numa praça; sentindo o calor do sol; os feixos de luz sobre o papel; o vento baguçando os cabelos; ouvindo uma música que nos embala sentimentos de amor; escrevendo sobre o que aconteceu no dia anterior; indagando o motivo do beijo e criando espectativas para o porvir; esperando uma amiga sair do trabalho; enquanto se prepara para confessar que ainda é apaixonada por alguém que lhe causou uma lágrima.



Quil, 13/10/2008)

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Estórias passadas

Mais uma vez atendo o telefone da minha casa e a pessoa nada diz. Já tornei-me intima, coloquei o apelido de mudinho, uma forma carinhora de tratar alguém que me liga semente e nunca diz nada, na bina parece só o número onze, que significa número restrito.
Antes ligava de vários números de DDD diferentes, a cobrar de celular com DDD 032.
A pessoa liga em horários e dias diferentes, creio que é para saber quando tem alguém em casa.
Ao mesmo tempo Hackearam meu orkut, claro que era alguém que me conhecia e que saberia as possibilidades de senha sem precisar pensar muito. Excluíram o pobre coitado.
Criei novo orkut, e pasmem que a pessoa tentou buscar a minha senha, claro que não é nenhum hacker, é um sortudo que sabia onde buscar minha senha.
Já fiquei fula da vida, mas hoje acho até divertido. Alguém quer ouvir, acho até divertido.
Alguém querer ouvir a minha voz.
Alguém que me conhece, e que sente a minha falta. A única forma de falar é me agredir. Sim, agredir, vai me dizer que ligar para a outra pra não dizer nada não é agressão? Como se a outra pessoa não fizesse nada para ninguém.
Hackear e excluir somente o meu orkut, o que tinha nele que era tão ruim assim?
Conclui que é para me afetar, para chamar a minha atenção.
O que me leva a pensar. Quem gostaria de chamar a minha atenção?
Sei quem é, mas se eu for falar vai jurar de pé junto que não. Como já aconteceu quando nos conhecemos.
Hoje tenho consciência de que encerrei mais um capítulo do meu livro de estórias, O capítulo do telefone.
Sinto muito se essa pessoa não tem coragem de conversar e se satifaz em só ouvir a minha voz. Quero paz, trocarei de email do orkut, colocarei desenhos no meu nome, assim dificulta a busca e ainda trocarei meus números de telefone.
E assim, terei paz para poder dizer, mas uma página escrita, porém virada.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Incognita!!!


Queria realmente poder te esquecer!
Mas, quem é você?
Como posso esquecer quem nem conheci?
Sei que você esteve na minha estrada, mas não reconheço teus passos.
Escrevo sobre você, mas não te vejo nestas linhas.
Amo você, mas não sei quem amo.
Não sei nem se realmente te amo!
Você foi uma correntesa que passou no meu mar, levou consigo parte de mim, e nada deixou de ti, apenas o vazio do que levou.
E ainda assim tento desenhar você nestas linhas.

(Quil, 03/10/2008)

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PERDÃO!!!!!!!!


Até então estava esperando sentir o perdão pulsar em minhas veias, libertando-te deste peso que carregas...

Mas, em vão eu esperava, e não apenas porque o perdão é um ato racional e não emocional, como até então eu imaginava, mas também porque achava que você estava acorrentado ao erro, sem me dá conta de que eu também estava acorrentada; e não apenas ao erro, mas, principalmente, ao desejo de vingança.

E este foi o meu grande erro: não usar a razão!

Sei que não posso controlar meus sentimentos, não é do meu domínio amar ou ódiar, ou mesmo quem irei amar ou ódiar. Porém, eu posso escolher perdoar; posso escolher aceitar que as pessoas, assim como eu, são propícias ao erro, e isto é natural; posso me permitir ser livre, libertar-me de sentimentos que me aprisionam. Não posso escolher o que sentir, mas posso escolher como sentir!

E foi esta a minha decisão: deixar meu entendimento guiar o perdão e libertar meus sentimentos. Você pode até se apartar de mim, se acaso quiser. Contudo, tua presença não mais me fará mau, nem quero mais me vingar ou te fazer sofrer. Entretanto, é muito cedo para dizer se quero me permitir amar-te novamente.

Mesmo assim o caminho estará livre para o amor, agora é só deixar o tempo escrever novas linhas. E assim, mais uma página foi escrita!



(Quil, 22-23/09/08)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O vôo da Fênix!!!!!!!!!!!


Certa vez escrevi algo inspirada na sua partida, tentei erguer meu ânimo, injetar-me a vontade de caminhar, projetei metas a seguir, por querer me permitir lançar passos adiante.
E das cinzas renasci, dando novos rumos as minhas escolhas, buscando cada vez mais a linha do horizonte, e assim, sempre caminhando. Com novos planos, projetos, ilusões, emoções e esperanças.
E tomada por uma força inspiradora e no auge dos meus sonhos, sentir novamente tua presença, teu corpo, teu cheiro, ansiei por sentir teus lábios. Levando os meus pensamentos e sentimentos a vã insanidade:
-O que queres de mim?
-Destruir-me novamente?
-E se assim for, devo também destruir-te?
-Vingar-me?
-Mas, e se queres realmente amor?
-Devo permitir-me, amar?
-Amar e sofrer?
-Ou apenas amar?
-O que queres de mim?
-Enlouquecer-me mais?
-Parta-te de mim!
-Deixe-me ruflar para longe!
-Deixe-me viver, apenas viver, e não mais reviver!

(Quil, 01/09/2008)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Prova da UERJ.....sempre acontece algo.....


Bem, como de costume todo ano em que eu presto vestibular pra UERJ eu tenho que fazer alguma caquinha, se não..não sou euzinha. A deste ano foi..prova..sai muito antes do horário em que estou habituada a sair da sala..até ai tudo bem..tinha um pessoal no lado de fora do local da prova, eu me SENTEI NA CALÇADA DE CIMENTO, que isso fique bem claro, até aí tudo tranquilo, conversa vai conversa vem, quando me levantei pra ir embora e passei a mão na calça pra tirar a poeira do chão, foi quando notei que havia um rasco na calça, bem na região montonhosa. CARACA....SÓ COMIGO!!!!!!!!!! Bem, em Caxias tem a feira nordestina, e para meu alivio tinha uma barraca com vestidos, eu precavida, comprei o vestido e fui trocar. Quando tirei a calça rasgada e coloquei o vestido, olhei pra meus lindos "pés-zinhos", não é que eu estava de sapato fechado, social e meias! Que horror que ficou, zuaram com a minha cara ate quase chegar em casa, eu de vestido florido e sapatinho e meia. E em homenagem ao mico do ano, tirei uma fotinha(mas, para evitar mais constrangimento, é melhor deixá-la trancada a sete chaves!e pra rirem só mais um pouquinho de mim. Afinal, É SÓ COMIGO! E o melhor estava para acontecer, havia uma parada gay no centro de Caxias só pra completar. Com certeza imaginaram que eu fazia parte do desfile....'


"O bom disso tudo é que com certeza eu vou escrever um livro de crônicas, todos iram rir muito, farei sucesso....."


E até as cenas do própximo capitulo......


DO MUNDO FANTÁSTICO DE QUIL........


Não percam o próximo episodio...estará muito mais divertido......


Beijinhos.............


Quil..................

sexta-feira, 14 de março de 2008

A pomba e o corvo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Era uma vez uma pomba e um corvo. Que pelos ares da cidade se encontraram, olharam se fixamente. Que linda pomba, que penas tão alvas e cintilantes ao tocar dos raios do sol, pensou o corvo. E no mesmo instante, a pomba vislumbrava o negro avermelhado e aveludado das penas do corvo. E o inevitável aconteceu: Apaixonaram-se!!!!!
Mas, ela era uma pomba e ele um corvo, suas especies não podiam voar lado a lado, mas o amor foi maior. E de tempos em tempos eles se encontravam nos ares da cidade, do campo. E certa vez o corvo encheu-se de coragem e foi ter com a pombinha, e a amizade surgiu. Daquele dia em diante, sempre que se encontravam ficavam horas e horas afins voando pelos ares e desfrutando um da compania do outro. Mas durante um dos vôos a pombinha se distraiu e bateu num poste e feriu-se gravemente. E o instinto do corvo foi maior que o amor e amizade e, num momento insano, tentou atacar a pombinha ferida. Mas a pombinha se desviou, e salvou-se do ataque fisico, contudo o seu coração partiu ao meio. A tristeza invandiu o coração e alma da pombinha
Ela fugiu do ataque que sofrera de seu amado, só não conseguiu fugir da tristeza que isto lhe causara.
Ferida e magoada ela reuniu todas as forças e ruflou para longe dalí. O corvo caindo em si, foi tomado por uma profunda tristeza e incompreensão: como ele pudera agir daquela maneira com sua amada? E, em profunda agonia vôou para bem longe.
As estações passaram.
E, embora sentissem profunda tristeza pelo que outrora houvera, sabiam que tinham que dá curso as suas vidas. E assim o fizeram, contudo em um dos passeios da manhã, a linda pombinha branca cruzou o mesmo céu que o corvo negro.
E foi então que reconheceram que apesar de ser amarem, jamais poderiam voar lado a lado pelos céus.
Ela uma pombinha tinha o hábito de concentrar a sua meta em um único alvo, isso a deixava vulnerável aos obstáculos; ele, corvo, tinha o instinto carniceiro, o desejo pelo aroma do sangue. Ela por permanecer fixada em um único alvo, estava propícia a se ferir, e ele apaixonado pelos fluidos liberados pelos ferimentos, estavam impedidos de voarem lada a lado pelos ares.
E assim, a pombinha branca desvedava os ares ao brilho do ardente sol em busca do frescor da lua, enquanto o pompouso corvo seguia o brilho da lua na esperança de esbarrar com o calor do sol.

E é desta forma que o amor entre diferentes torna-se impossível, não porque o amor não seja capaz de romper com as barreiras do natural, ou até mesmo, do sobrenatural, mas porque nem todos conseguem sair de si e ir ao encontro do outro. Já dizia Antoine de St. Exupery: "Quando duas pessoas se amam de verdade elas não ficam olhado uma para outra, mas olham juntas o mesmo horizonte."

(Quil 13/03/08)

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Um dia na igreja

E a saga continua.....

Um belo dia na igreja...
Bem, nas férias da faculdade chamei uma amiga pra passar uns dias na minha casa. Ela aceitou o convite e veio junto com a filha, a pequena sereia, mas essa amiga não é qualquer amiga, é a graça da minha vida acadêmica, ela faz com que as teorias absurdas dos vários filósofos façam sentido. Afinal, ela só é verdade porque se adequou ao meu intelecto, é mais do que a coisa-em-si, a rex extensa. Fez algum sentido pra vocês, pois é, nem pra mim. Como eu ia dizendo: Ela veio aqui pra casa, no sábado pela manhã, fomos a uma comemoração de uns amigos meus, passamos um dia maravilhoso, divertimos-nos muitíssimo. Chegou o domingo, mas um dia agradabilíssimo, mas o melhor está por vim, seria a noite, durante o culto na igreja.
E assim foi, chegamos lá, o ministério de louvor entoava hinos, todos em festas, aplausos ao Senhor, muita glória e aleluia. Ela virá pra mim e diz:
“Hummmm! To com sede, onde tem água?”
Eu respondi: “-Vem, vou te levar até o bebedouro”.
E fomos, tinha dois irmãos próximos, quando ela pegou o copinho descartável, levou até a saída de água do bebedouro (muito mordeninho por sinal), apertou o botão zinho...eeeeeee a água saiu, só que essa minha amiga não contava ou não percebeu, apertou o botão zinho com um pouco mais de força do que o necessário, pelo menos mais do q era necessário pra que a água saísse, mas o suficiente para travar o botão e jorrar água pro todo lado, e pra completar, quando o copo tava quase transbordando, o ser humano tira a copo, foi água pra todos os lado, ela no maior desespero:
“-ai ai ai quildete(ela e a filha me chamam assim, tenho q fazer algo pra reverter esse apelidinho de pobre) como faço isso pára?”
Eu me acabando de rir, não consegui prestar os devidos socorros.
E próximo estava dois irmãos, que solidariamente disseram: “-tudo bem, isso acontece com todo mundo.”
Mas é claro que só disseram isso pra que ela não ficasse constrangida.
E não para por ai não.
Quando estávamos voltando pra dentro da igreja ela comenta: “-Que bandaço, heim! Poxa, o baixista é fantástico”.
E eu retruquei: “É o ministério de louvor”.
Tudo ocorreu bem, ou pelo menos, parecia.
No finalzinho o pastor fez o apelo. E advinha o que aconteceu? O pastor perguntou quem queria aceitar e não é que ela aceitou. Quando dei por mim ela já estava lá na frente com as mãos levantadas. Então fomos orar, e lembro-me bem, orei assim: “-Senhor, eu sei que ela não tem a menor idéia do que acabou de fazer, mas estava com ela, guiando seus passos...”.
E não é que eu tinha razão, depois ela veio desesperada: “-Eu sei que o que eu fiz foi muito serio, só não sei exatamente o que eu fiz. Você vai ter que me explicar muita coisa, quildete”!
Indo embora, na rua, o presbítero que dirigiu o culto passa por nós e nos cumprimenta.
Ela vira pra ele e diz: “-Você que é o cantor, poxa! Que bandaço heim”!
E eu desesperada de tanto ri, tentei corrigir, e falei não Ju (o nome foi modificado para poder manter a minha integridade física, afinal, quando ela ler esse blog ela vai me matar!) Esse é o presbítero, ele quem dirigiu o ministério de louvor. Claro isso tudo rolando de tanto rir.
E ela sem entender nada...
Fomos lanchar...
Ai contei o que ela tinha feito.
Ela: “PUTZ! Você nem pra Me falar, passei a maior vergonha”.
Eu respondi: “-Amor! Eu tentei, na verdade eu tinha dito que não era banda, era ministério de louvor”.
E ela retrucou: “-Eu achei que fosse o nome da banda”.
Ai Jesus!!!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
RESPIRA, RESPIRA, RESPIRA, RESPIRA, RESPIRA
UFA, UFA, UFA, UFA (Sonoplastia do meu desesperante riso!!!!)

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Espantando ladrão!!!!!


Bem, como eu havia dito na descrição acima, este blog foi feito para descrever os acontecimentos do meu quotidiano, porém, também foi dito que a finalidade deste seria transformar o lado trágico da vida em comédia. Contudo, houve a necessidade de mostrar um lado mais sentimental e reflexivo. Para que não pensem que sou satirista, e sim, que cansei de só chorar.
O que irei contar aconteceu quando eu estava indo da faculdade para casa: Havia tido uma semana ruim, uma noite muito mal dormida, estava gripada, não conseguindo respirar direito com o nariz inchado...Foi numa quinta feira a tarde, estava saindo da facul, direcionava-me pro ponto de ônibus (Ah detalhe; da faculdade até o ponto é uma distancia considerável, cerca de 30 mim de caminhada, poderia ter ido de ônibus até o outro ponto, mas eu estava tão mal que se encostasse em algum canto lá eu ficaria. Achei melhor ir andando pra ver se eu animava um pouco. E lá foi eu...andando e pensando, meditando e viajando; filosofando. Quando percebi um vulto atrás de mim. Acelerei o passo, o vulto também, diminui o passo, assim o fez também. Resolvi atravessar a pista. Quando ouço um zunido: “-Ai colega me informa as horas!”
O meu coraçãozinho falou: “-Diz q não tem relógio e vai embora”. Mas, a razão disse: “-Você vai negar por preconceito ou por receio?”
Caraça! Justo eu que luto tanto contra esse tipo de coisa, que tento ser o mais cabeça aberta possível. Puxei o cel do bolso da calça e falei: “-São 13h55min. E ele replicou: Como? E eu repeti: “-São 13h55min”. Ele percebeu que eu não era daquela cidade( aqui em Petrópolis(RJ) as pessoas costumam falar as horas diferente. Dizem assim: -São hora e dez ou dez pra hora). Maneira estranha...
Mas, deixa o povo quieto. Ia continuando meu trajeto, comecei atravessar a pista quando ouço outro zunido. Não havia compreendido as palavras, apenas percebi o som. Me virei pra ter contato visual. Quando ele repetiu: “-Ai colega encosta ai q é um assalto!” E eu falei: “- HEIM!!!!”
E ele repetiu:”-Encosta ai q é um assalto”. Eu estava no meio da pista, deu aquele estalo, o olhei de cima em baixo e vi que ele não estava armado (pelo menos nada volumoso, no máximo teria uma faca, um canivete. Isso seria fácil, dava uma mochilada na cabeça dele e sai correndo.) Percebi q vinha um ônibus (estávamos numa rua que era inclinada, logo qualquer carro passa ali devagar). Olhei pra ele e pensei qualquer coisa o ônibus pára e eu peço socorro.
Quando ele insistiu: “-Ai colega to falando serio”. Eu respirei fundo baixei os ombros e falei: “-Ai Senhor só faltava essa hoje”. Olhei pra ele com aquela cara de sofrida e havia tido uma péssima semana e um dia terrível. E falei: “-Ai colega não me leva a mal não, mais eu estou mais F$#%@ do q você”. E ele replicou: “-Encosta ai”. E eu insiti: “-Estou no meio da rua (tava vindo um ônibus, que isso fique bem claro, achei que seria um possível socorro) se você quiser vem até aqui”. Ele olhei pra mim um pouco assustado. E falou: “-Tudo bem, é só uma brincadeira”. Eu soltei aquele: “-HEIM!!!! COMO ASSIM É BRINCADEIRA?” Me calei em seguida(vai q ele desiste da brincadeira e parte pra verdade...) E lá foi ele andando e olhando pra trás. E eu atravessei a rua me sentei na calçada, mais tremula que pau de vara verde, chorando baldes de nervoso e rindo ao mesmo tempo. Primeiro agradecendo o livramento e em seguida orgulhosa pela minha coragem e firmeza. Quando me acalmei voltei ao meu trajeto, e voltei pra casa sã e salva. RINDO sozinha, que ninguém entendia o por quê. Quando contei ao meu irmão ele olhou pra mim e soltou a gracinha do dia, só pra fechar com chave de ouro: “-Ele não puxou nenhum dinheiro da carteira pra te dá não?”.
Kakakakakakakakakaakakkakkakaka
Bem, espero q vocês tenham se divertido tanto quanto eu... Na hora fiquei P da vida, primeiro por causa do assalto, depois por se tratar de uma "brincadeira", mais depois ganhei momentos prazerosos de tanto ri e recordar. Que M q eu fiz ou que iria fazer! Que bom q deu tudo certo. Quando digo q Deus olha pra mim, o povo acha prepotência...mas eis ai a prova q Ele não desgruda o olhar de mim. Fico mais aliviada assim, afinal...e Ele sabe que se piscar eu faço caquinha

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O verdadeiro sentido da vida!!!!!!!!!!!


"Muitas vezes me pego perguntando o sentido da vida. Ou porque algumas pessoas vivem para morrer. Eu, ao contrário, prefiro morrer porque estou viva, a viver porque vou morrer. Ouço sempre todos dizendo vou fazer isto ou aquilo, vou comprar, vou comer, vou ir ou vim ali ou acolá, afinal vou morrer mesmo. Eu prefiro fazer estas coisas porque sei que vou me satisfazer, fazer com que algo bom surja dentro de mim. Passei minha infância inteira lutando com a morte. E, a adolescência para manter a vida física e obter uma espiritual. E hoje, passado essas etapas luto para manter ambas as vidas vivas. E é a luta que me dá vida para ter forças. As pessoas pensam que o meu objetivo é ter uma carreira de sucesso, ter casas, carros, viagens e objetos que jamais usarei. E essas pessoas se enganam, eu poderia dizer que não preciso dessas coisas, afinal depois que eu morrer não terá mais utilidades.
Mas, eu digo que não!
O meu objetivo é viver.
Independente do emprego que eu tenha, sei que posso ganhar a vida varrendo as ruas ou trilhando o caminho da fama. Ainda que sejam pontos extremos, são atividades que eu realizaria com prazer e daria o meu melhor, sei que ao fazer isto eu estaria na plenitude do meu objetivo: estaria vivendo!
Tento explicar as pessoas que o meu único objetivo, minha meta é a vida. Quantas vezes não ouvimos aquele velho jargão: “não importa aonde você vai, mas sim o caminho no qual vai percorrer”. Não importa se irei morrer, a menos que isso signifique que vivi, ou que vivo. O que realmente importa é como vivi, e algumas vezes apenas que vivi."


(Quil. 07/11/07)

"Tudo passa......tudo sempre passará, já dizia a canção!"


"Neste ano de 2007 aprendi que não são todas as pessoas do mundo que passa pela sua vida... Mas, aprendi também que todas elas que entram se vão. Porém, deixando um aprendizado novo, lembranças, significados, saudades, parte de si mesmas, todas ajudam e ajudaram no meu crescimento e fortalecimento, assim como também tive papel igual na vida delas! E fazendo uma analogia... pode-se dizer que o tempo, os anos, meses e dias... há muitos pelos séculos e séculos... já havia muitos antes do meu nascimento e haverá muitos mais depois que eu morrer... Isso me traz à memória a convicção de que não é todo o tempo que passa pela minha vida, mas todo o tempo que passa dissipa-se. Então, decidi aproveitar até o último segundo. Isso não quer dizer que viverei enlouquecidamente achando que o mundo vai acabar no próximo segundo. Talvez acabe ou não... Enfim, isso quer dizer que serei eternamente responsável pelo segundo anterior que cativei e pelo próximo segundo. Viverei como se o tempo estivesse esvaindo, e realmente ele está, viverei com intensidade e liberdade. E liberdade não significa fazer tudo que lhe vier à mente, mas fazer aquilo que é necessário a si e aos demais. Lembrando a cada segundo que liberdade implica em responsabilidade e discernimento. Além de tudo, vou buscar mais a Deus e alcançar os planos, projetos e anseios que o coração Dele quer pra minha vida. Quero me revestir com sua armadura, cingir meu lombo com a verdade, vestir a couraça da justiça, calçar meus pés na preparação do evangelho da paz, colocar o capacete da salvação, empunhar a espada do Espírito(que é a palavra de Deus) e segurar o escudo da fé, orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança(Efésios 6:11-18)
Bradando com cântico de guerra:
QUEM É COMO DEUS?"

Quil...............(01/01/08)