domingo, 16 de outubro de 2011

Tenho aprendido!


Nos últimos meses tenho aprendido...
Mas do que vivido, tenho aprendido...
Aprendi o valor de uma vida.
Por mais ínfima que possa parecer esta vida, ela por si só possui seu valor sem preço.
Tenho aprendido a ver além do que os olhos podem ver...
Tenho aprendido que vale a pena tentar mais um pouco...
Tenho aprendido a buscar outros caminhos, e que embora o caminho mais curto entre dois ponto seja uma reta...aprendi que esta reta terá o tamanho que eu dê a ela, mas aprendi, principalmente, que não é abreviando esta reta que se chegará mais rápido ao outro ponto.
Aprendi que aquele velho chavão: "enquanto houver vida há esperança", não é apenas um chavão, muito menos velho. Pois a verdadeira esperança está na vida!
Tenho vivido a cada dia com a intensidade de uma esperança única...
Há momentos de dores profundas, momentos que não contenho as lágrimas, momentos de suplicas. Porém, com esta vidinha, tão desprezada pelos olhos do mundo, tenho aprendido o valor da espera, principalmente, o valor da fé.
Da crença incondicional de que tudo dará certo.
Que ao fim da tormenta, a brisa refrescará os momentos mais doloridos que vivemos juntas.
Caminho, minha vida, com esta vidinha, que possui tamanha força!
Que a cada instante me prova que quer viver, seus olhos resplandecem de força, de vida! Embora, aos olhos humanos a única solução seja o fim!
O fim só se chegará quando esta vida tiver certeza que este será o fim.
Enquanto ela tiver forças para lutar, para viver. Eu estarei junto com ela, vivendo e lutando!
Mesmo sendo inevitável, essa vidinha está me ensinando a esperar pelo fim com mais conformidade, sabendo que além do horizonte sempre há um passo a mais a se dado. E mesmo não podendo evitar, chegará o dia que essa vidinha deixará a vida, a minha vida!

domingo, 19 de dezembro de 2010

Sinto o ritmo


Nessa madrugada... sinto meu corpo bailando ao som de uma única melodia, como se estivesse flutuando. Mas sinto anseios que não sei explicar e saudades do que não aconteceu.
Minhas palpebras pesam, meu corpo vibra... há um som! Não sei de onde vem...nem como chegou até a mim, mas está me embalando, levando a mundos não imaginados, só sonhados!!!!
Sinto as batidas do meu coração, estão no ritmo da canção, meus pés estão se movendo, faço movimentos, conquisto espaço no salão, rodopio e aconchego-me nos braços do meu cavalheiro.
Meus cabelos estão ao vento, acompanham, não o meu corpo, mas as notas!!!!
Sinto o sangue pulsar...e o ritmo desacelera, mas ainda o sinto em mim, sinto-me embreagada, sinto seu gosto em meus lábios, ainda úmidos do encanto.
Vem!!! Segura-me pela cintura e conduza-me!!! Mostre o que a música é capaz!!!! Leve me ao âmago... leve-me daqui!!! Leve-me além! Erga-me ao mais alto, faça com que eu voei...
Liberte-me!

Monique Guedes
19 de dezembro de 2010.

sábado, 28 de agosto de 2010

Biografia...


Você deixou de ser um mistério na minha vida... para ser algo a mais!
Deixou que eu te visse, e eu me mostrei a olho nu a tua alma. Deixei que visse as minhas formas, a cor dos meus pensamentos.
Deixou de ser o meu domingo para ser todos os meus dias...

Escrevi minhas páginas ao teu lado, e você tem sido o personagem de meus pensamentos...e o ator de meus sentimentos.
Direciona meus artigos e substantivos a um só sujeito, a um só agente de ativa.
E eu me deixei ser apenas o agente passivo...
Deixei minhas vontades para seguir seus anseios...minhas escolhas pelos teus sorrisos, e caminhos por sua aprovação.

Não sou muito sem você...mas era antes...

Havia em mim, antes de te conhecer, muito do que não me agradava, e essas coisas se foram com as páginas que arranquei do meu livro. E o fiz, porque ganhei uma nova história para escrever, um novo personagem para descobrir, um novo final feliz para viver, e mais algumas páginas para escrever.

Você tem sido todos os meus dias e noites...
Meu inverno!
Minha primavera...
Tem sido o motivo dos meus sorrisos e o autor das lágrima!
Tem sido mais eu do que eu mesma poderia ser por mim mesma.

Tem sido minhas páginas em branco, e escrito novos desfechos para esse folhetim!

Tem, enfim, segurado em minhas mão, ajudando a apoiar a pena, e junto a mim: Mais algumas páginas escritas!!!!

Quil, 28/08/2010

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Novas cores!!!!!!!


E como escrevi uma vez: o perdão é um ato racional; uma escolha. E quando escolhi perdoar os que me oprimiram; eu libertei meu coração. E assim, abri o caminho para o amor; achei que o perdão seria um recomeço. Porém, a vida foi generosa, e concedeu-me um começo; um caminho novo a trilhar; um horizonte além a seguir.
Ainda vejo folhas secas nos canteiros; ventos que não bagunçam meus cabelos e espinhos sem fio. Mas o que importa se o mundo não é colorido, ou se além das cores, possui também o negro; o cinza; o marrom? O que realmente importa é que eu posso pintar da cor que eu quiser essa nova história.
E eu escolhi usar todas as cores; até as escuras. Assim como não há rosas sem aroma, também não há sem espinhos. E para se ter borboletas é necessário deixar viver as lagartas. Então, para se ter o azul é preciso ter o preto!!!



(Quil, 20/01/2009)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Nova Etapa


Já passa das duas da manhã, do dia primeiro do primeiro mês do novo ano que se inicia!!! E há exato um ano este blog foi criado, e foi no intuito de canalizar o que estava sentindo naquela ocasião, como estivesse escrevendo um livro, e a cada dia vencido era uma página escrita, e assim, vivia e escrevia meu livro, minha vida a cada dia, queria também expor e extrair aqueles sentimentos de mim; era tanta magoa; amargura; ego ferido; raiva, acho que até ódio sentia.
Estava tão ferida!!!!!
Um ano depois, consigo sentir ainda uma pitada de sangue nos meus lábios, sangue das feridas que foram abertas por ações de outrem. Porém, venho por estas linhas, dizer que ainda sinto o gosto do sangue, não por ainda está ferida, mas por ter uma percepção, memória. O fato de ter perdoado o meu agressor e ter cicatrizado as feridas, não significa que não fui ferida ou que tenha esquecido. Perdoar não é esquecer, perdoar quer dizer: lembrar sem sentir doer novamente.
Contudo, ao passo que estava ferida, nascia em mim uma rama da esperança, mesmo magoada, sentia a necessidade de recomeçar, ou mesmo, dá seqüência de onde havia sido interrompida. E foi esta vontade de recomeçar que me impulsionou a continuar, e por isso, retorno a este blog doze meses depois, para dizer onde a esperança me trouxe!

E hoje, venho até a este blog, com o mesmo intuito, expor e extrair o que estou sentindo, e a diferença é a gama de sentimentos bons. Este ano que termina eu tive a chance de conhecer pessoas maravilhosas, aproximar e re-aproximar-me de pessoas, aprendi o valor da singularidade de todas as pessoas. Já havia compreendido que não são todas as pessoas do mundo que passa pela minha vida, mas as que passam não permanecem, e que antes de irem deixam parte de si e levam parte de mim. Entretanto, compreendi também que há pessoas que permanecem ao teu lado, não importa a ocasião, são como anjos. Reaprendi o valor de uma amizade verdadeira! E que não é a quantidade, mas a qualidade. Meus amigos são a minha vida, posso está ruim de vida, mas prefiro está ruim de vida, a jamais ter uma vida!
E agradeço também a quantidade de coisas boas que me aconteceram: como ter iniciado uma pós-graduação; ter conhecido o amor, ou melhor, ter re-encontrado com o amor; des-construí pré-conceitos e pré-juízos; inicie novos projetos; passei em concursos, dediquei-me ao estudo com amor e zelo, mas também houve momentos de tensão, não posso negar: tentaram me assaltar três vezes este ano; não terminei minha monografia; tive que me despedir de amigos; e tenho certeza que não os verei por um tempo; senti raiva de pessoas queridas; cometi erros que não deveria, e não os cometi uma única vez, meu pior erro foi ter cometido o mesmo erro varias vezes.

Em sumo, lutei lutas invencíveis, e venci barreiras intransponíveis, conquistei mundos jamais conhecidos, trilhei por caminhos com pedras, areais, molhei-me diversas vezes com a chuva de outono, sentir o frescor da brisa de verão, chorei em noites de inverno e plantei lírios na primavera.

Lembro-me de cada luta travada, vencida ou perdida! Lembro do aprendizado que tive com a derrota, e do gozo da vitória.

E hoje, aos quatros cantos e ventos, brando com cânticos EU VENCI, e ao fim, digo: Mais uma página vencida, vivida, escrita!



(Quil, 01/01/2009...2h:57 am)

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sentimentos









Há pessoas que pensam que aqui dentro não bate um coração, enganam-se. Porém, o que já vivi, o que já esperei que o mundo me desse, fez com que o meu coração se transforma-se em cobalto, um metal duro e resistente a corrosão.


Cresci, e sei agora sei o que significa o neologismo "auto-sustentável" aprendi com o laboratório da vida e o mais engraçado que ainda espero o meu principe encantando, mesmo que o último tenha se casado com a Cinderela. Apesar de esperar-lo sigo a minha vida como se estivesse completa e como se nada faltasse.

Com a vida aprendi a ter uma proteção, e quem pensar em passar por ela terá que aprender a fazer nascer uma flor no asfalto, pois é é um asfalto o solo do meu coração, nada cresce e nada multiplica, mas mesmo assim estou feliz dentro do meu mundinho com a certeza que não me machucarei mais, com a proteção que o asfalto e o cobalto me trazem.

Não sou mais uma menininha que acha que a vida depende do coração está amando, que aqui tem amor, que mais nada importa.

Sei que quando os problemas entram pela porta, o amor é o primeiro a sair pulando a janela, que as pessoas não estão dispostas a conhecer as outras mais sim em utilizar quanto e como puderem.

Descidi que o meu coração é terra que ninguém põe os pés. Nego-me ter novas cicatrizes, a procurar novos ombros para chorar e a começar tudo de novo.

Que os ensinamentos do passando fique como quadro na parede do meu coração, mas que as estórias desse passado sejam esquecidas, e seja quardado como um caderno velho, como mais uma página escrita!




Elfos!!!!!!!!!!!!!!!!!




Você acha que solidão é quando você está sozinho; isolado dos amigos; do mundo? Muito pelo contrário, a pior solidão é quando você está cercado de pessoas e a pessoa que te contempla não está inclusa nesse monte de gente, você olha para os lados, tenta encontrar, faz um gesto com as mãos, mas não é respondido.


Procura nos olhares algum fundo de compaixão, mas a frieza é mais forte; frieza esta que aos pocos congela seu coração, que perde calor; e vai se fechando, até formar um bloco quase indestrutivel.


Até que quando menos se espera, esse bloco começa a se partir, há um vislumbre, uma aura magnifica se aproxima, um conto, elfos, querubins, o fogo volta a se acender, há uma ponta de medo, insegurança, mas os elfos são mágicos, com um simples e singelo sorriso acabam com o medo e volta a surgir no coração a esperança, que a solidão forte e indestrutivel se torne uma vaga e triste lembrança.




D, 30/11/2008.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Direitos


Desde que nascemos, somos apresentados a sociedade, e mesmo sem lembrar sabemos que várias pessoas amigos de nossos pais vão nos visitar para conhecer o mais novo membro da sociedade.


Conforme camos crescendo, conhecemos outras crianças, e estas fazem parte das nossas vidas, amiquinhos que brincamos quase sempre no decorrer da nossa infância.


Há também os amigos que encontramos pelo meio do caminho da jornada de nossas vidas, esses podem compartilhar de alegrias, tristezas, desejos e até emprestar os ouvidos para algumas confissões, contudo sempre temos a escolha do que será compartilhado.


Esse amigos sabem e respeitam o direito que temos da escolha. Os que se dizem amigos e não respeitam a privacidade criada, e ainda exigem que partilhamos das mais intímas verdades, como se fossem uma revista de fofoca se compra por R$ 1,99. O que me leva a pensar: Até onde isso é amizade???Quer saber por curiosidade ou para ajudar???


No momento espero que os que se dizem meus amigos não me indaguem sobre decisões que eu tomei para a MINHA vida, mesmo que não seja das mais acertadas e que possa surpreender, desejo o meu livre arbítrio e quando eu quiser opinião pedirei.



Consideram amigos verdadeiros, aqueles que mesmo ouvindo fofocas, perguntem o que acontece, e não fiquem ludibriados fazendo suposições absurdas, é simples se não contei é porque NÃO quero. Ou se quiser ouvir uma resposta mais incorpada, pergunte, pois ´perguntar ainda não ofende.


Por isso, confiança não é uma coisa que se ganha, é algo q se perder. Não preciso de alguém que tem uma idade razoável, mas mesmo assim prefere ficar de fofoquinhas e mexericos. Não que uma crítica construtiva não traga crescimento, porém não há crescimento e evolução em fofocas.


Amigos são irmãos que a gente escolhe.