sábado, 2 de fevereiro de 2008

Um dia na igreja

E a saga continua.....

Um belo dia na igreja...
Bem, nas férias da faculdade chamei uma amiga pra passar uns dias na minha casa. Ela aceitou o convite e veio junto com a filha, a pequena sereia, mas essa amiga não é qualquer amiga, é a graça da minha vida acadêmica, ela faz com que as teorias absurdas dos vários filósofos façam sentido. Afinal, ela só é verdade porque se adequou ao meu intelecto, é mais do que a coisa-em-si, a rex extensa. Fez algum sentido pra vocês, pois é, nem pra mim. Como eu ia dizendo: Ela veio aqui pra casa, no sábado pela manhã, fomos a uma comemoração de uns amigos meus, passamos um dia maravilhoso, divertimos-nos muitíssimo. Chegou o domingo, mas um dia agradabilíssimo, mas o melhor está por vim, seria a noite, durante o culto na igreja.
E assim foi, chegamos lá, o ministério de louvor entoava hinos, todos em festas, aplausos ao Senhor, muita glória e aleluia. Ela virá pra mim e diz:
“Hummmm! To com sede, onde tem água?”
Eu respondi: “-Vem, vou te levar até o bebedouro”.
E fomos, tinha dois irmãos próximos, quando ela pegou o copinho descartável, levou até a saída de água do bebedouro (muito mordeninho por sinal), apertou o botão zinho...eeeeeee a água saiu, só que essa minha amiga não contava ou não percebeu, apertou o botão zinho com um pouco mais de força do que o necessário, pelo menos mais do q era necessário pra que a água saísse, mas o suficiente para travar o botão e jorrar água pro todo lado, e pra completar, quando o copo tava quase transbordando, o ser humano tira a copo, foi água pra todos os lado, ela no maior desespero:
“-ai ai ai quildete(ela e a filha me chamam assim, tenho q fazer algo pra reverter esse apelidinho de pobre) como faço isso pára?”
Eu me acabando de rir, não consegui prestar os devidos socorros.
E próximo estava dois irmãos, que solidariamente disseram: “-tudo bem, isso acontece com todo mundo.”
Mas é claro que só disseram isso pra que ela não ficasse constrangida.
E não para por ai não.
Quando estávamos voltando pra dentro da igreja ela comenta: “-Que bandaço, heim! Poxa, o baixista é fantástico”.
E eu retruquei: “É o ministério de louvor”.
Tudo ocorreu bem, ou pelo menos, parecia.
No finalzinho o pastor fez o apelo. E advinha o que aconteceu? O pastor perguntou quem queria aceitar e não é que ela aceitou. Quando dei por mim ela já estava lá na frente com as mãos levantadas. Então fomos orar, e lembro-me bem, orei assim: “-Senhor, eu sei que ela não tem a menor idéia do que acabou de fazer, mas estava com ela, guiando seus passos...”.
E não é que eu tinha razão, depois ela veio desesperada: “-Eu sei que o que eu fiz foi muito serio, só não sei exatamente o que eu fiz. Você vai ter que me explicar muita coisa, quildete”!
Indo embora, na rua, o presbítero que dirigiu o culto passa por nós e nos cumprimenta.
Ela vira pra ele e diz: “-Você que é o cantor, poxa! Que bandaço heim”!
E eu desesperada de tanto ri, tentei corrigir, e falei não Ju (o nome foi modificado para poder manter a minha integridade física, afinal, quando ela ler esse blog ela vai me matar!) Esse é o presbítero, ele quem dirigiu o ministério de louvor. Claro isso tudo rolando de tanto rir.
E ela sem entender nada...
Fomos lanchar...
Ai contei o que ela tinha feito.
Ela: “PUTZ! Você nem pra Me falar, passei a maior vergonha”.
Eu respondi: “-Amor! Eu tentei, na verdade eu tinha dito que não era banda, era ministério de louvor”.
E ela retrucou: “-Eu achei que fosse o nome da banda”.
Ai Jesus!!!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
RESPIRA, RESPIRA, RESPIRA, RESPIRA, RESPIRA
UFA, UFA, UFA, UFA (Sonoplastia do meu desesperante riso!!!!)