quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Novas cores!!!!!!!


E como escrevi uma vez: o perdão é um ato racional; uma escolha. E quando escolhi perdoar os que me oprimiram; eu libertei meu coração. E assim, abri o caminho para o amor; achei que o perdão seria um recomeço. Porém, a vida foi generosa, e concedeu-me um começo; um caminho novo a trilhar; um horizonte além a seguir.
Ainda vejo folhas secas nos canteiros; ventos que não bagunçam meus cabelos e espinhos sem fio. Mas o que importa se o mundo não é colorido, ou se além das cores, possui também o negro; o cinza; o marrom? O que realmente importa é que eu posso pintar da cor que eu quiser essa nova história.
E eu escolhi usar todas as cores; até as escuras. Assim como não há rosas sem aroma, também não há sem espinhos. E para se ter borboletas é necessário deixar viver as lagartas. Então, para se ter o azul é preciso ter o preto!!!



(Quil, 20/01/2009)

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Nova Etapa


Já passa das duas da manhã, do dia primeiro do primeiro mês do novo ano que se inicia!!! E há exato um ano este blog foi criado, e foi no intuito de canalizar o que estava sentindo naquela ocasião, como estivesse escrevendo um livro, e a cada dia vencido era uma página escrita, e assim, vivia e escrevia meu livro, minha vida a cada dia, queria também expor e extrair aqueles sentimentos de mim; era tanta magoa; amargura; ego ferido; raiva, acho que até ódio sentia.
Estava tão ferida!!!!!
Um ano depois, consigo sentir ainda uma pitada de sangue nos meus lábios, sangue das feridas que foram abertas por ações de outrem. Porém, venho por estas linhas, dizer que ainda sinto o gosto do sangue, não por ainda está ferida, mas por ter uma percepção, memória. O fato de ter perdoado o meu agressor e ter cicatrizado as feridas, não significa que não fui ferida ou que tenha esquecido. Perdoar não é esquecer, perdoar quer dizer: lembrar sem sentir doer novamente.
Contudo, ao passo que estava ferida, nascia em mim uma rama da esperança, mesmo magoada, sentia a necessidade de recomeçar, ou mesmo, dá seqüência de onde havia sido interrompida. E foi esta vontade de recomeçar que me impulsionou a continuar, e por isso, retorno a este blog doze meses depois, para dizer onde a esperança me trouxe!

E hoje, venho até a este blog, com o mesmo intuito, expor e extrair o que estou sentindo, e a diferença é a gama de sentimentos bons. Este ano que termina eu tive a chance de conhecer pessoas maravilhosas, aproximar e re-aproximar-me de pessoas, aprendi o valor da singularidade de todas as pessoas. Já havia compreendido que não são todas as pessoas do mundo que passa pela minha vida, mas as que passam não permanecem, e que antes de irem deixam parte de si e levam parte de mim. Entretanto, compreendi também que há pessoas que permanecem ao teu lado, não importa a ocasião, são como anjos. Reaprendi o valor de uma amizade verdadeira! E que não é a quantidade, mas a qualidade. Meus amigos são a minha vida, posso está ruim de vida, mas prefiro está ruim de vida, a jamais ter uma vida!
E agradeço também a quantidade de coisas boas que me aconteceram: como ter iniciado uma pós-graduação; ter conhecido o amor, ou melhor, ter re-encontrado com o amor; des-construí pré-conceitos e pré-juízos; inicie novos projetos; passei em concursos, dediquei-me ao estudo com amor e zelo, mas também houve momentos de tensão, não posso negar: tentaram me assaltar três vezes este ano; não terminei minha monografia; tive que me despedir de amigos; e tenho certeza que não os verei por um tempo; senti raiva de pessoas queridas; cometi erros que não deveria, e não os cometi uma única vez, meu pior erro foi ter cometido o mesmo erro varias vezes.

Em sumo, lutei lutas invencíveis, e venci barreiras intransponíveis, conquistei mundos jamais conhecidos, trilhei por caminhos com pedras, areais, molhei-me diversas vezes com a chuva de outono, sentir o frescor da brisa de verão, chorei em noites de inverno e plantei lírios na primavera.

Lembro-me de cada luta travada, vencida ou perdida! Lembro do aprendizado que tive com a derrota, e do gozo da vitória.

E hoje, aos quatros cantos e ventos, brando com cânticos EU VENCI, e ao fim, digo: Mais uma página vencida, vivida, escrita!



(Quil, 01/01/2009...2h:57 am)